mais do que uma sinfonia...uma História!



nada mais adequado para a recta final da campanha!
com gloria!
e vontade de fazer mais para AVANÇAR PORTUGAL!!!!!

sim!!! ainda faz diferença!! DIREITA, ESQUERDA E...OS OUTROS...

Entre olhos a piscar o inconsciente dos sonhos...aqui fica o mote para amanha...


«A origem da dicotomia política moderna (esquerda - direita) reflecte a transformação da divisão
espacial e simbólica numa divisão ideológica. A história é conhecida, mas merece ser recordada. Quando os Estados Gerais franceses decidem transformar-se em Assembleia Nacional Constituinte, ainda no ano de 1789, os deputados favoráveis ao veto legislativo do rei agrupam-se no lado direito da sala e aqueles que são contrários a essa prerrogativa real sentam-se do lado esquerdo. A divisão está criada e permanecerá em assembleias subsequentes. Mas a generalização do uso da dicotomia dá-se apenas durante as primeiras décadas do século XIX. É na França de 1815, com a Restauração da monarquia e o surgimento de um centro - e especialmente na sessão parlamentar de 1819-20 -, que direita e esquerda ficam mais claramente marcadas. Elas passam a corresponder, respectivamente, à velha e à nova França, aos ultra-realistas e aos liberais (para a génese e evolução da dicotomia em França, cf. Gauchet, 1992).

Mas o que é mais notável na dicotomia é a sua generalização a todos os modernos regimes constitucionais. À medida que o constitucionalismo liberaldemocrático cresce na Europa e no mundo, a dicotomia repete-se nos novos contextos. Por todo o lado existe uma direita e uma esquerda e em todo o lado é possível situar as diferentes forças políticas usando a dicotomia e as poucas variações que ela permite - o centro, o centro-direita, o centro-esquerda, os extremismos da esquerda e da direita.

Uma razão básica para a persistência da dicotomia pode estar na sua utilidade cognitiva. O espaço político dos regimes liberais-democráticos é plural. A divisão em direita e esquerda permite uma simplificação mental desse espaço e facilita a constituição de alternativas aos detentores do poder. Por isso a dicotomia é mais resistente do que as múltiplas e cambiantes designações de grupos, movimentos ou partidos.

Mas se a dicotomia é inseparável do pluralismo político, também é muitas vezes verdade que a sua negação está ligada a uma tentativa de superação do pluralismo democrático. Assim, é habitual que os inimigos da democracia, autoritários ou totalitários, insistam na sua des-identificação com a dicotomia e afirmem mesmo estar "para além da direita e da esquerda".
Porém, o mesmo tipo de linguagem de superação pode ser usado por aqueles que querem sobrevalorizar um qualquer centro e não propriamente negar o pluralismo político. Um exemplo
recente é a "terceira via" de Anthony Giddens, construída enquanto via média entre uma esquerda socialista e uma direita conservadora (cf. Giddens, 1994).»
Familiar não?????

um pouco de humor ;) a brincar a brincar....

http://www.imprensafalsa.com/

A importancia do Voto Útil

Reflection Time

Eis o termino próximo da campanha eleitoral.
Aproxima-se o período de reflexão onde os eleitores terão de avaliar os vários candidatos que se apresentam a estas legislativas.
Tal tarefa, sabemos, nunca é fácil. E não é fácil, não só porque os programas que se apresentam e que constituem as linhas estratégicas dos vários candidatos, tem a duração de uma legislatura, sendo que o período de campanha não permite explorar pormenorizadamente cada uma dessas questões de fundo.
Mas também, porque o discurso de alguns candidatos, mais preocupados com o populismo e o facilitismo das massas, ou da sua “massa” disfarçam, camuflam os problemas reais do país com propostas que ficam bem de ouvido, mas que na prática são impossíveis.
É essa linguagem demagógica e falaciosa, que a extrema-esquerda quer fazer ouvir.
De facto, o facilitismo do discurso e o dom da retórica tão caro a alguns protagonistas dessa facção não podem sobrepor-se à verdade dos factos.
Não a verdade dissimulada de MFL, mas a verdade de todos os portugueses que sabem, sim, sabem o quão difícil tem sido a crise internacional, e o esforço, que todos, temos feito nos últimos tempos.
É necessária seriedade. Seriedade cívica em primeiro lugar, e seriedade intelectual para discutir estes problemas. No balanço final, o único partido que mostrou um programa equilibrado nas diversas áreas de governação foi o Partido Socialista.
Podem alguns argumentar que o que esta aqui em causa não é a eleição do primeiro-ministro, mas a eleição dos deputados à AR dos diversos círculos eleitorais do país. É verdade. Não negamos. Contudo, é falso, que não esteja aqui em causa a eleição do futuro governo de Portugal. E é neste ponto que temos de nos focar. Se assim não fosse, seria irrelevante apresentar-se ou não programas de governo.
É essa matéria de facto que está em cima da mesa de voto, e que está nas mãos do povo, quando colocarem o seu voto na urna. E é com essa confiança, de que o programa do Partido Socialista, se assume claramente como um programa com sentido de governo, como nenhum outro partido conseguiu demonstrar nesta campanha, que confiamos que o resultado do dia 27 de Setembro emergirá, num voto de confiança ao PS, e de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na última legislatura, com todas as limitações económicas derivadas da crise internacional que assolou o mundo.

Decidir não é fácil. As escolhas nunca são fáceis. E ter na mão o poder de definir o futuro do país nos próximos anos, é uma grande responsabilidade. É essa responsabilidade que todos temos de ter e exercer aquilo que a doutrina politica chama de voto útil.
Tal como nós, sabemos que não queremos que a Dra. MFL comande os destinos do país e por acréscimo os nossos destinos, decerto que também você não quererá regredir nas políticas sociais que o governo de José Sócrates desenvolveu, decerto que não quererá um país com maiores desigualdades, um país conservador e retrógrado.
A única forma de tal não acontecer é votando no PS, o único partido de esquerda progressista que se apresenta nestas legislativas.
É este partido de esquerda que representa os vários níveis da população e que tem responsabilidade e sentido de Estado.
Sentido de Estado, por saber não só de onde vem, a sua tradição histórica de socialismo democrático, de luta pela liberdade, pela igualdade, pela democracia em sentido amplo, pela justiça, pela dignidade humana lato sensu, mas também por ter a consciência dos tempos que vivemos, de saber que só com uma forte aposta na formação dos jovens e adultos se poderá modernizar Portugal, por saber que a única forma de estarmos ao nível da media europeia é sermos reformistas, é intervirmos na sociedade, é transformarmos e inovarmos.

Por isso, o nosso voto será no PS.
E se está(S) indeciso, então a escolha só tem dois lados, o conservadorismo (PSD) ou o reformismo e o Progresso (PS). A escolha é tua!
E
Votar útil no próximo domingo é Votar PS!
By: Mara Lagriminha - coordenadora da Juventude Socialista de Coruche
(artigo também publicado no jornal virtual da concelhia)

e ja agora... para que não restem dúvidas.. parte 2



Sim!!!! Estas entrevistas foram em directo!!! E são verdade!!!!

mas para que não restem dúvidas...


Esta é a VERDADE


SIM...


AQUELA VERDADE, VERDADINHA....


UPS...


1928!!!!!!


Nem a propósito - ARTIGO DE OPINIÃO



E NÃO É QUE CHEGOU MESMO A HORA DA VERDADE?

A VERDADE DO VAZIO DE PROPOSTAS DO PSD NESTA CAMPANHA

CAMUFLADO COM «CASOS, INTRIGAS E CABALAS» COMO À MUITO NÃO SE VIA NA POLITICA PORTUGUESA!

Desesperados ou Desesperada ????????? ARTIGO DE OPINIAO

É verdadeiramente inacreditável…
Mais um dislate de MFL, e mais uma vez saiu-lhe muito mal. O tempo da demagogia falaciosa do PSD nestas eleições já lá vai.
Já toda a gente sabe o que esperar da Dra. MFL. E a capacidade que a mesma tem para inverter os papéis.
Ora vejamos:
Hoje afirma a líder do PSD, que, «PS revela estar "verdadeiramente desesperado"».
E porquê? Por se ter comparado a magnânima líder do PSD, aspirante a primeira-ministra, com o Salazar.
Oh Dra. Ferreira leite, não deveria ter mostrado a mesma indignação quando adoptou não só uma postura, mas também um discurso análogo aos “gloriosos” anos negros do Salazarismo?

Os argumentos de campanha parecem não preocupa-la, a tal ponto de considerar o caso do momento uma mera distracção eleitoral…distracção essa que desconcentra as atenções daquilo que é realmente relevante para resolver os problemas do país…

Será que foi a mesma MFL, que ainda ontem considerou a crise uma figura mítica…Ou não estamos a falar da mesma pessoa?

Ou será que é uma figura transfigurada daquela que lançou o tema da “asfixia democrática” tendo ficado completamente “asfixiada” com os casos que têm vindo a lume, poderia fazer uma enumeração exaustiva desde o inicio da campanha até ao momento. E tudo levaria a uma única conclusão: a dita asfixia democrática, existe sim…mas nos corredores e bandeiras do PSD, nas suspeitas que lançou contra o PS ao longo desta campanha, e que se vieram a comprovar infundadas.

Não merece respeito, nem a confiança dos portugueses, quando subverte essa própria confiança. Se agora o tema central da campanha é o tema da suspeição, uma coisa podemos estar certos, sabemos bem quem lançou a primeira pedra…e sabemos bem que a mesma pedra caiu nas mãos de quem a lançou.
Ora se vê quem realmente está desesperado.

By: Mara Lagriminha


«Escutas» ao que me obrigas!!!! - Artigo de Opinião

Quando se pensava que já se tinha visto de tudo na política nacional, eis que surge mais um caso escabroso para animar as campanhas eleitorais, acentuar a desconfiança nos políticos e perceber as estratégias caluniosas da direita para vencerem estas eleições a todo o custo.

Nada que me surpreenda, uma vez que há muito que um candidato a primeiro-ministro não era alvo de tantas calunias, injúrias e ataques pessoais, como o actual primeiro-ministro José Sócrates.

O que parecia um mero caso de Verão, sem sentido, não comentado por Belém, transforma-se agora num prenúncio de crise de Estado.

O que não passavam de suposições, vem agora a ser confirmado, pós noticia do DN…com a normal apatia do PR, sem respostas e deixando a suspeição no ar…sugerindo a possibilidade de haver escutas em Belém, a pedido do governo.
De Agosto até à manchete do Diário de Noticias, muito se tem especulado.

http://dn.sapo.pt/especiais/especial.aspx?especial=Caso%20das%20Escutas&seccao=Pol%EDtica

O facto do título já ser sugestivo e fazer todo o sentido, vem naturalmente confirmar que o caso das escutas, não passou de uma manobra de entretenimento que colocou em cheque o governo…e até mesmo o PR.
Vantagens???

Politicamente, sabemos bem quem tiraria vantagens deste escândalo, só MFL, e a sua mitigada politica de verdade, mais cinzenta já que os seus cartazes, poderia vir a facturar com a suspeição à volta deste caso, que como se vem a saber, até por Tolentino Nóbrega foi considerado paranóia do presidente e do seu assessor Fernando Lima.

Muito mais do que isto, a gravidade é intrínseca.

O PR comprometeu-se demasiado, deixando o clima de suspeita arrastar-se desde Agosto até agora.

Todos os factos apontavam para Fernando Lima, assessor de imprensa e homem de confiança de Cavaco Silva.

O seu “modus operandi” é desde inicio desajustado.
E com um só objectivo, criar uma manobra de distracção usando a Madeira (porque será?!) para disfarçar as alegadas suspeitas de Belém, sem de algum modo comprometer o PR, ou a si mesmo.
Cumpre agora questionar a ética e o profissionalismo deste senhor, na verdade, se houvesse reais suspeitas do gabinete do PR, não era decerto a comunicação social o meio mais idóneo para aferir da veracidade dessas suspeitas.

O que me leva a concluir que a lógica seria mesmo criar uma noticia que colocasse em causa as relações de S. Bento e Belém.

É ainda inadmissível que o PR tenha hesitado e demorado o tempo que demorou a resolver um assunto tão gravoso como este.

Amizade? Protecção a Fernando Lima?

Poderíamos novamente especular…
«Do não quero comentar…ao tomarei as devidas diligências no pós eleitoral…»

Por favor, não sejamos ingénuos. Em Agosto a questão da estabilidade eleitoral nem sequer se colocava, e a atitude do PR foi igual, ou seja, nenhuma.

Não é isto que os portugueses precisam.
É altura de retirar conclusões e não podemos de modo nenhum abster o comportamento da máquina laranja neste processo.

No fundo, o PR não quer comprometer as eleições? Ou não quer comprometer MFL? Tal como não quis comprometer Fernando Lima??
Afinal, tomou diligências ou não?
O que levou neste momento após declarações no sentido supra citado, à demissão de Fernando Lima....

É caso para dizer...
«Escutas a quanto me obrigas»
Num estado de direito democrático não se pode permitir situações deste género.
É isso que aqui está em causa.
Decerto que não é esta maquina laranja que os portugueses querem à frente dos destinos do país.
A escolha parece-me cada vez mais fácil.
By: Mara Lagriminha

O país de pernas para o ar

Os tempos são de terramotos.
O tempo em sí já não faz sentido.
Vivemos freneticamente.
É tempo de parar e (voltar) a pensar!
Afinal não são apenas os sufragios que deviam ser esmiuçados.
O país em sí, carregado de humor negro brinca aos policias e aos ladroes.
Ás secretas e secretismos.
Onde está afinal o sentido de Estado???
Se o chefe máximo do estado português, com todos os adjectivos que a carga desse cargo transporta, permite que o país esteja de pernas para o ar.
Afinal, havia outro...ou será que havia outra, por detras de toda esta história????
Muita tinta ainda vai correr....

sem medo de viver

«como mentor como líder, digo que, se há alguma coisa que você pode fazer faça! Se tem alguma coisa para dizer, diga! Pense com a sua própria cabeça! Fale com o coração. Nove me cada dez vezes, mesmo aqueles que não concordam com a sua posição, com os seus métodos, acções ou palavras deverão pelo menos respeita-lo por ter a coragem de tentar melhorar as coisas. E se, não respeitarem, bem, então que se lixem, de qualquer modo, não teria feito nenhuma diferença. O que interessa é que utilize as suas capacidades o melhor possível e só o poderá fazer se se livrar de estúpidos e inúteis coágulos de porcaria que lhe prejudicam a auto-estima e se impedir que eles se continuem a acumular durante o resto da sua vida. E é isso meu caro amigo que caracteriza a verdadeira liderança. Fazer o seu melhor correndo um determinado risco. Tomar uma posição enquanto se tenta desviar das bostas de vaca espalhadas pelo caminho da vida! E, quando pisar uma, algo que na vida é completamente normal e absolutamente inevitável, tudo o que poderá fazer é raspá-la do seu sapato e continuar a viagem sem pensar mais nisso.»

Dave Pelzer in « Sem medo de viver»

a politica de (in)verdade de Manuela Ferreira Leite

Para onde vai a Politica de Verdade de Manuela Ferreira Leite?

Os desaires desta senhora já são conhecidos. Desde as tristes intervenções relativamente à IVG, reveladoras de um conservadorismo extremo e desrespeitadoras da vontade da mulher, às intervenções relativamente ao casamento entre homossexuais até mesmo à surpreendente proposta para reformar Portugal, na sua óptica Portugal precisaria de uma interrupção da democracia por 6 meses, ou seja, dito de outro modo, de uma pequena ditadura.

De facto, já nada me surpreende. Porém alguns factos ainda me deixam intrigada, sobretudo quando o slogan de campanha do PSD se faz com “Politica de Verdade”.

Cabe perguntar, mas que verdade?
- a verdade de aumentar o conservadorismo e ter continuado a permitir que mulheres fossem julgadas por interromperem a gravidez?
- a verdade de em pleno século XXI ainda morrerem mulheres em vãos de escada pela pratica de aborto?
- a verdade de não permitir que pessoas do mesmo sexo que partilham uma vida em comum tenham acesso aos mesmos direitos e deveres que aquelas de sexo diferente?
- a verdade de não perceber e de não aplaudir o complemento solidário para idosos que faz toda a diferença nos bolsos dos nossos reformados?
- a verdade de querer rasgar, sim rasgar, foi a palavra por ela usada para se referir ás politicas sociais promovidas pelo governo de José Sócrates?
Afinal que politica de verdade é esta? Que não olha para os que mais precisam, que não defende a promoção das políticas sociais, que não luta pela igualdade de direitos?


Mas presumo que todos percebemos a politica de verdade da doutora Manuela Ferreira Leite, percebemos aquando o processo para a lista de deputados do PSD, com o claro afastamento das vozes criticas da sua liderança e com o ingresso na lista de deputados de nomes como o de António Preto, arguido por fraude fiscal e falsificação e de Helena Lopes da Costa, arguida por abuso de poder, no âmbito do processo das casas atribuídas pela Câmara de Lisboa.

Esta é a verdadeira política de verdade de Manuela Ferreira Leite. E certo é que esta não pode ser a Politica de verdade que Portugal precisa para avançar!

by: Mara Lagriminha

contra o conservadorismo e a hipocrisia

Existem coisas que me deixam mesmo revoltada!

A intransigência, ignorância e discriminação são sem dúvida algumas delas. Sobretudo quando vêm de pessoas que deveriam ser idóneas para os cargos que ocupam, ora note-se as declarações de Gabriel Olim ao Jornal I (saliente-se que este senhor é presidente do IPS): «quando uma pessoa se apresenta assumidamente como homossexual e quer dar sangue, eu interpreto como uma provocação».
A Juventude Socialista, alinhando no movimento pela Igualdade não pode ficar indiferente a estas declarações.

Ser socialista é respeitar a diferença e não permitir nenhuma forma de discriminação.

By: Mara Lagriminha

SURF VALE 1700 MILHOES DE EUROS NA EUROPA

Caso para dizer “ondas de paixão e de lucro”.
A visão espiritual e afectiva da modalidade está de facto ultrapassada. A imprensa dá conhecimento dos números milionários ligados a este desporto. Para lá da filosofia e do contacto com a natureza, aliando o estilo de vida saudável e respeitador do ambiente, está um negócio. Na verdade nunca tinha pensado nisso, mas os estudos de mercado são categóricos, tudo o que está ligado ao bem-estar é negócio garantido. Sobretudo quando falamos de um desporto mundial e com fieis seguidores. “em Portugal existem já cerca de 30 mil praticantes regulares e a evolução deverá ser exponencial nos próximos anos. Na Europa, o mercado de artigos relacionados com esta modalidade já vale quase 1700 milhões de Euros, a estimativa para Portugal é de 100 milhões, enquanto nos EUA, onde o surf é muito enraizado, os números mais do que duplicam: as vendas norte-americanas totalizaram 5 mil milhões de Euros no ano passado”.
«Lifestyle – é isso que vendem as marcas». Não podemos ficar indiferentes a este fenómeno, quando a Indústria do bem-estar está em todo o lado, fica aqui a abertura de mercado para inúmeros produtos e claro, oportunidades de negócio em tempos de crise.
Por fim, só uma curiosidade, 45,2% dos europeus que se iniciam no surf são mulheres ;)

o marketing eleitoral na blogosfera

A revista visão n.º 857 de 6 a 12 de Agosto dá destaque à importância crescente da blogosfera e da internet nas campanhas políticas.

Sobre o tema cumpre fazer algumas considerações:

Sem dúvida que a partir do que assistimos na campanha para as presidênciais nos EUA, e com o fenómeno global denominado Barack Obama, que tudo mudou na óptica do marketing eleitoral.

Existe uma plataforma incontrolável de ideias, opiniões, sugestões, argumentos e contra-argumentos uns mais validos do que outros é certo, alojados no mundo virtual. Esta plataforma virtual de campanha eleitoral, acessível ao mundo global pode fazer toda a diferença.

Hoje nenhuma campanha, seja ela a nível local ou nacional se pode alhear deste fenómeno. E de tertúlia em tertúlia, a cada clique cabe questionar:
Da política para os blogues ou dos blogues para a politica?
Tal não é o círculo de influência que a blogosfera conquistou, não só sendo tema de debate dos melhores comentadores políticos, mas sobretudo, por estar aos olhos da opinião pública em geral.
Uns mais à esquerda, outros mais à direita, no espaço global há de tudo um pouco.
Decidem lideres e marcam a agenda dos candidatos (note-se o encontro de José Sócrates com os bloggers nacionais).

Mais do que tudo, nesses jornais virtuais, ganham-se e perdem-se eleições, nascem e são destruídos candidatos. Surgem novos “actores políticos” e rapidamente se passa de herói a vilão.

Não critico nem condeno, mas penso que falta perseverança e controlo legal no que diz respeito a comentários insultuosos e ofensivos da honra e bom nome dos candidatos. Onde a palavra chega, os limites legais são fundamentais, apesar de muito se poder escrever sobre o tema e de se poder argumentar que existe controlo das fontes, a verdade é que é um processo moroso e muitas vezes sem qualquer resultado.

E no panorama nacional, de facto devemos olhar para os blogues oficiais e com qualidade. Assumindo essa qualidade, assume-se também a qualidade dos seus autores como estrategas e com capacidades para contribuir para o bem da “polis”. Veja-se o caso de João Galamba, conhecido blogger e membro fundador do Simplex, actualmente candidato a deputado pelo Circulo eleitoral de Santarém pelo PS. É o primeiro blogger a ingressar uma lista de deputados, abrindo naturalmente espaço para esta nova realidade.

A realidade mudou, e os outdoors deixaram de ser apenas cartazes espalhados pelas ruas, estradas e colocados em lugares estratégicos, passaram a fazer parte da sua corrente, da sua rede, verdadeiros outdoors virtuais, com excelentes vantagens sobretudo ao nível da apresentação dos candidatos, e dos programas eleitorais.
Deste modo, e não fugindo a minha concelhia a esta nova realidade, aqui fica os endereços a visitar, para o projecto Coruche 2009.
http://www.dionisiomendes2009.com/
http://coruche-js.blogspot.com/

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